
Este blog foi criado para perdermos tempo com poemas e outras histórias reais ou fictícias, enquanto curtimos um bom café e suas várias combinações, criando um momento de pausa na correria do dia-a-dia e um tempo de reflexão e de olhar para dentro de si. Aproveitamos também para trazer nossas humildes impressões sobre os vários tipos e sabores de café e os diferentes lugares e jeitos de servi-lo. Que a leitura lhes seja tão agradável como o bom cheirinho do café que acabou de ser passado...
Poeminha aos meus olhos
Meus olhos
são compulsivos leitores
Leem tudo,
sem escrúpulos
E mesmo
quando digo não
Teimosos
insistem em encontrar o sentido, em uma rápida mirada
Nas mais
mínimas coisas que se lhes põem a frente...
Lançamento e Resenha "A casa, a nostalgia e o pó - A significação dos ambientes e das coisas nas imagens da literatura e do cinema"
Lançamento do livro "A casa, a nostalgia e o pó",
de Pascoal Farinaccio, dia 5 de abril, às 19h, na Blooks Livraria no
Reserva Cultural de Niterói. Segue o convite. Apareçam!
A Relicário Edições, a Blooks Livraria (Niterói) e o autor
Pascoal Farinaccio convidam para o lançamento do livro "A casa, a nostalgia e o pó - A significação dos
ambientes e das coisas nas imagens da literatura e do cinema: Lampedusa,
Visconti e Cornélio Penna"
Giuseppe Tomasi di Lampedusa, Luchino Visconti e Cornélio
Penna. Abordando o universo ficcional e os relatos de memórias desses artistas,
dois insignes italianos e um romancista brasileiro ainda pouco investigado,
este livro procura decifrar a alma singular de lugares e objetos representados
nas imagens da literatura e do cinema. Pascoal Farinaccio percorre os faustosos
ambientes dos palazzi sicilianos e os de uma soturna casa-grande de fazenda
de café em Minas Gerais de fins do século XIX: adentra salas
e salões de baile, senta-se à mesa de jantar com as personagens, observa
atentamente objetos de decoração, móveis antigos, louças, vestuários,
recolhendo neles os traços que o tempo e o contato com os homens sedimentaram.
Anima Mundi: o mundo material construído tem alma, tem importância psicológica,
e tudo nos fala. E é no mundo material que os reflexos de momentos sociais
conturbados são aqui capturados e decifrados, interpretando-se a História
mediante um mergulho na intimidade da casa. Atento à observação do filósofo
italiano Roberto Perigalli – “O tempo é a nossa carne. Somos feitos de tempo.
Somos o tempo” – este belo ensaio crítico procura enlaçar em um só campo de
reflexão a casa, a nostalgia das experiências vividas na infância e o pó a que
tudo por fim se reduz.
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